III CONGRESO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGÍA DE LA SALUD
 SEVILLA, 14-16 de NOVIEMBRE, 2014


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José Pais-Ribeiro
Presidente da Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde, Portugal

Português                                                                                                                                                                                                                                                        

MiniCV
Doutoramento em psicologia pela universidade do Porto; professor associado com agregação na universidade do; ensina psicologia (no campo da psicologia da saúde, e da avaliação psicológica); orientador de mais de 30 teses de doutoramento já terminadas, em diferentes universidades, e de cerca de duas centenas de dissertações de mestrado. Coordenação de Pós-graduação de estudantes de doutoramento e mestrado em Psicologia da Saúde. Como psicólogo a orientação é para o campo da psicologia da saúde com uma orientação positiva (próxima da psicologia positiva). Os interesses na investigação são, principalmente, o bem estar subjetivo, a saúde e a qualidade de vida, em pessoas que vivem com uma doença ou com condições crónicas. Membro da Fundação para a Ciência e Tecnologia Unidade de Investigação "Psicologia Saúde e Doenças" (Psicologia, Saúde e Doenças, Unit), coordenador do "Bem-Estar e Qualidade de Vida em Grupo" (um dos grupos que constituem a unidade), e presidente da comissão científico da unidade. Presidente da Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde e editor da revista “Psicologia, Saúde & Doenças”.

Resumo
Como promover a ajustamento em pessoas diagnosticadas com uma doença crônica grave
O Ajustamento é um processo que ocorre normalmente quando as pessoas enfrentam O diagnóstico de uma doença crónica é uma situação stressante que exige ajustamento das pessoas que recebem o diagnóstico e dos seus próximos (familiares, amigos). A doença tem várias condições: doença existente (que em inglês se designa por disease), sentir-se doente (illness), comportar-se como doente (sickness). A existência da doença exige uma adesão ao tratamento precisa; o sentir-se doente frequentemente não tem uma doença existente ou diagnosticada, mas o sofrimento associado ao sentir-se doente  não é menor; o comportar-se como doente também pode não estar associado à existência de doença mas tem impacto forte na vida do dia a dia. Estas três dimensões da doença podem existir em conjunto. Qualquer destas situações exige apoio clinico por parte do psicólogo. Este apoio persegue objetivos muito diferentes consoante a situação e constitui o primeiro passo da intervenção do psicólogo enquanto membro da equipa de saúde. Apresentaremos uma descrição de um programa de intervenção que foi realizado com um grupo e individualmente em pessoas com diagnóstico de uma doença crónica grave. O programa foi desenvolvido seguindo predominantemente uma orientação teórica da auto-regulação.